quinta-feira, novembro 22, 2007

Poema da má governança

Charutos venezuelanos queimam, soltando um gás boliviano
Deputada arregaça os dedos na face do apresentador
Dor
Ano em que o mundo parou para ouvir o rei espanhol
Contra o candidato a ditador do mal
Por que não te calas?
Por que não te somes?
As leis são mais simples
Da natureza, do que se reza
A pressa de apagar o ímpeto poluente
Da cabeça de um nada vezes nada
Por que não te apagas?
Por que não te calas?
Patrulha, petróleo, paróquia
Rezemos para as dondocas damas
Em forma de machos nada homens
Das causas nada coletivas
Façam furtivas
E encontrem-se no reino do invisível
A passagem é de graça

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